quinta-feira, 19 de julho de 2012

Maite Perroni: Ar fresco em novelas!


Uma carreira de altos e baixos para Maite Perroni. Quando o RBD se encontrava nos seus últimos dias, muitos se perguntavam que caminho tomariam suas integrantes femininas, principalmenteDulce María e Anahí. Ambas já tinham uma sólida passagem dentro das telenovelas e seus sucessos discográficos faziam pensar que o futuro delas seria brilhante em qualquer meio artístico que decidissem trilhar. Mas, nenhuma das duas conseguiu consolidar sua carreira solo.
Quem acabou desligando sua imagem do grupo, e se converteu na nova sensação da televisão foi essa garota calada, discreta e que regularmente era a segunda ou terceira voz nas canções do grupo: Maite Perroni.
A atriz atualmente protagoniza, junto com Pedro Fernández, “Cachito de cielo”, melodrama com traços de comédia que se tornou um sucesso dentro da programação do Canal de las Estrellas. Não é uma surpresa. E essa não é a primeira produção de sucesso encabeçada por Perroni, que na história interpreta a personagem “Renata”. Antes brilhou em “Cuidado con el Ángel”, depois em “Mi pecado” e “Triunfo del amor”.
A força que tem demonstrado em cada projeto e o comportamento exemplar de Maite dentro e fora dos foros de gravação, fazem com que sejam muitos os que a coroam como a nova rainha das telenovelas no México. Ela simplesmente sorri e se concentra de cara com o futuro. “Me sinto muito contente – afirma a atriz em entrevista via telefone para este meio – porque este é um projeto o qual as pessoas tem aceitado de uma forma boa, e isso é o mais importante”.
Se algo ficou para Maite de sua experiência no RBD, é que um projeto só funciona se o trabalho em equipe é sólido, e ela admite que essa é uma das principais qualidades de “Cachito de cielo”.“Estamos convencidos de que a novela é um projeto diferente ao que havíamos feito anteriormente, que nos permite fazer algo fora do comum dos melodramas que todos conhecemos”.
— Você achou mais fácil entrar no tom necessário da comédia depois de fazer dois melodramas muito mais “tradicionais”?
— Sempre é um desafio encontrar a média entre esses dois pontos, entre o drama e a comédia. Em “Cachito…” há personagens que pisam muito no terreno cômico, e há outros, como o meu, que têm que fazer a parte “real” da história, no “duro”. Mas, ao mesmo tempo, eu não queria estar fora do tom deste projeto. Por isso tenho tratado de reforçar certos pontos na forma de se comportar de meu personagem, “Renata”.
— Como você se adapta a este gênero?
— Descobri que minha gesticulação era o que me permitia acompanhar, de certa maneira, tanto a comédia como o drama, mas sobretudo, é importante entender a “Renata” para dar as cores corretas.
Meu personagem tem uma carga dramática enorme, carrega a perda de seu namorado nas costas, e pouco a pouco é que termina por entrar em uma dinâmica mais leve. Então, eu estou me enfocando a dar sentido a isso, a praticar minhas reações, olhares… Ela não tem tantas situações cômicas, mas é uma história com muitos refinamentos.
— Você já tem três protagonistas nas telenovelas, como é se reinventar de projeto pra projeto e não sentir que se está caindo em repetição?
—Não é fácil. Minha cara é a mesma, meu corpo é o mesmo, isso vai ser sempre. Tenho que ir encontrando as características do personagem, o que detona sua forma de ser. Acho que tenho conseguido, espero que o público pense assim, porque essa é minha intenção no final das contas.
— E o que faz de “Renata” um personagem único?
—(Faz uma pausa antes de responder) Renata é uma pessoa que faz parte de um espaço social que outros dos meus personagens não haviam tido. É uma garota querida, que tem de tudo, que tem uma proteção absoluta por parte de seus pais, e a maior perda que afrontou em sua vida foi a do amor de sua vida, mas isso dá muita segurança, ter uma base familiar sólida, na aparência. Vocês já verão que nem tudo é o que parece (risos).
— As “mulheres de caráter” são as que enchem seus olhos para escolher um melodrama?
—Parece (risos). Defino a “Renata” como uma mulher determinada, que se move por suas próprias convicções. Isso é diferente de outros personagens, como “Marichuy” de “Cuidado con el Ángel”, que era uma garota de bairro, que falava diferente, se movia de uma forma especial, era irreverente, sem limites. Diria que era um coração andando.
“Lucrecia” de “Mi pecado” era outra coisa. Ela era muito determinante, era uma mulher com uma família talvez desafogada no lado econômico mas sem seu apoio, sua mãe a odiava, era sua pior inimiga.
— Você se refere à “nós” no momento de definir o sucesso de “Cachito…”, você sempre teve claro que o sucesso de cada projeto passa pelo trabalho de uma equipe?
—Certo. Todos temos tido a disposição de formar uma equipe. Entendemos que é um trabalho onde todos temos que empurrar na mesma direção; somos um conjunto de muitas situações e emoções diferentes.
Quando conseguimos entender que isso, a novela, nosso trabalho, é um benefício de todos, que todos vamos pelo mesmo objetivo, as coisas se movem diferente. Me sinto sortuda de trabalhar com este grupo.
— Depois de ler o texto de “Cachito de cielo, você pensou que seria um sucesso seguro?
—Não. O projeto era uma moeda jogada ao ar, e nos agrada que esteja funcionando como havíamos sonhado, que tudo caminhe da forma correta. Isso é uma enorme motivação para seguir trabalhando, sobretudo porque as pessoas tem feito desta história a sua.
Antes de embarcar nas gravações da novela, ela se viu imersa nas gravações do filme El arribo de Conrado Sierra, de René Pereyra, que chegará ao cinema nacional no final do ano. O filme ocorre no México da década dos anos vinte.
:: Fonte: Informador.com.mx
:: Tradução e Adaptação: MaiteMVP.com

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