domingo, 15 de julho de 2012

Christian Chávez está em nova edição da revista Junior!




A edição de outubro da Revista JUNIOR acaba de chegar às bancas do Brasil recheadíssima.  Entre os destaques desta edição, está uma entrevista com o ex-RBD Christian Chávez, realizada pelo jornalista Marco Negry durante a recente visita do cantor ao país. O mexicano também fez um editorial de fotos para a mesma revista, que contou com produção de moda de Ranner Vidal, Styling de Yakkos Nasser, Direção Geral por Marco Negry, assistência de direção de Alexandre Piva, Maquiagem e Cabelo por Edi Pessoa e fotografias por Fernando Ducatti.
O preço nas bancas de todo Brasil é R$12. Corra já para a banca mais próxima e garanta a sua! A capa você confere a seguir:



Abaixo você confere a entrevista que o mexicano cedeu à publicação:
Ele surgiu para o showbusiness como ator de novela teen e logo depois passou a cantar com seus colegas de elenco no fenômeno pop RBD. O mexicano Christian Chávez, 27, já era famoso em vários países quando resolveu sair do armário, em 2007.
Hoje ele viaja com a turnê de seu primeiro álbum solo, “Almas Transparentes”, e arrasta um séquito de fãs por onde passa. Sua passagem pelo Brasil rendeu tumultos em aeroportos e gente acampada em frente a hotéis. O astro conversa com a gente:
Por que inserir o Brasil em sua turnê?
O Brasil tem uma magia especial, uma paixão, fãs de coração enorme.
Você compôs parte das canções do novo álbum. De quê elas falam?
Sobre minha vida, de amor, amizade e de alguns momentos tristes também. Mas era muito importante para mim que este disco fosse positivo, alegre e que desse esperança para as pessoas que o escutem. A principal mensagem do trabalho é “seja livre para ser você mesmo”. Por isso mesmo o CD se chama “Almas Transparentes”, pois quem vive sob máscara perde sua luz.
Uma das músicas, “Quiero Volar”, seria um hino à liberdade, que por sua vez dá nome à turnê. Isso é um reflexo de sua fase assumida?
Totalmente. Reflete o fato de eu ter aceitado minha homossexualidade. Depois disso, muitas coisas boas aconteceram. Agora sou livre. Sair do armário foi o que me aconteceu de melhor. E agora tenho a responsabilidade de levar essa mensagem às pessoas.
Você se surpreendeu com a reação do público quando se assumiu?
Sim, muito. Eu pensei que seria o fim, que estava tudo acabado. Mas não, as pessoas demonstraram muito respeito comigo e agradeceram minha honestidade.
Falar publicamente sobre sua sexualidade influenciou de alguma forma sua carreira?
Claro, eu fiquei livre. Foi como se eu me libertasse das correntes, como se eu fosse um cachorrinho que foi mantido preso e de repente libertado. Passei a ser eu, e não alguém que fingia ser. E isso não se compra nem com 100 milhões de dólares.
Boa parte de seus fãs são garotas adolescentes…
O mais importante para mim era o amor. Eu estava apaixonado pelo meu então marido e naquele momento eu preferia o amor à minha carreira profissional. Mas o engraçado é que agora eu tenho mais fãs mulheres. Elas são de uma nova geração, de mente mais aberta. Sei que, quando elas ficarem mais velhas e se tiverem um filho diferente, serão muito compreensivas. Na verdade sinto que é a comunidade gay que preciso conquistar agora.
Você resolveu se assumir depois de ameaças? Como foi isso?
Eu estava casado há dois anos e começaram a chantagear um produtor do RBD com fotos do meu casamento. Naquele tempo eu me preocupava mais se iria prejudicar o grupo, muitas crianças nos seguiam… Teria gostado muito se tivesse visto alguém famoso sair do armário e dizer que estava bem com isso.
Você teria saído do armário se não fossem essas chantagens?
As coisas não acontecem por acaso. Acredito muito no destino. Não posso te dizer de que forma teria sido diferente. Mas foi no momento exato.
Como você se prepara para a rotina das turnês?
Vou à academia, faço aulas da dança e canto. Durmo bem, tomo bastante água e sigo uma dieta que não permite doces. Mas no domingo como de tudo.
Está namorando?
Não, estou solteiro e aproveitando essa fase. Casei aos 21 anos e permanecemos juntos por 5 anos. Nesse 1 ano e  8 meses de solteirice aprendi a ficar bem comigo mesmo.
Como é o homem ideal para você?
Tem que ser autêntico. E gosto muito das pessoas que me fazem rir. Mas não idealizo um tipo físico.
:: Créditos: Revista Junior

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