sexta-feira, 25 de maio de 2012

Alfonso Herrera: “Sou um trabalhador, não uma estrela”


Embora muitos o conhecem como o ex integrante do RBD, Alfonso Herrera, melhor conhecido como Poncho, vem trabalhando na carreira como ator desde que era adolescente. Iniciou no teatro e há 10 anos estreou no cinema com o filme “Amar te duele“, de Pedro Damián. Em 2009 anunciou que deixaria a música para se dedicar por completo a atuação. Desde a Cidade do México, estabelecemos contato via telefônico com o galã de Venezzia, filme protagonizado com a venezuelana Ruddy Rodríguez e que continua em cartaz no cinema do Equador.

Desde 2009 sua carreira como ator se estabeleceu com uma sequência de projetos como as séries ‘Tiempo Final’, ‘Mujeres Asessinas’, a novela ‘Camaleones’ e o filme ‘Venezzia’. Recentemente emprestou sua voz para a animação infantil “El Lórax” junto com Danny De Vito e Zac Efron. Como foi a experiencia de participar de um filme de Hollywood?

Em verdade “El Lórax” foi bastante gratificante, aproveitei cada processo vivi embora foram só dois dias de gravação. Toda dublagem em espanhol fizemos aqui no México. Os resultados foram positivos, o publico recebeu muito bem este filme em toda América Latina.

Então valeu a pena renunciar sua carreira de cantor?

(pausa) Sabe, a verdade é que eu sempre me mantenho trabalhando, buscando projetos interessantes que é o que faço todo o tempo.

Ator antes que cantor.

Me considero uma pessoa que trabalha e que ama o que faz, independente do formato o importante é buscar projetos interessantes.

Você se originou dos palcos e depois foi para o cinema. Que lembranças tem do filme “Amar te duele” após 10 anos de ter estreado?

Já tem muito tempo na verdade, o que ficou desse filme foi o bom companheirismo entre os atores. Ainda os vejo. Com Martha Higareda e Luis Fernando Peña falo por telefone sempre. Foi um projeto que muito quis, um dos primeiros com que comecei.

Ainda é perseguido pela sombra do RBD ou finalmente conquistou se livrar desta imagem?
Sabe, eu não diria isso nem nessas palavras, pois me pareceria depreciativo pelo significado que o grupo tem. Cada projeto realizado me tem nutrido de experiência para poder seguir adiante. O processo vivido com RBD foi algo que eu ainda adoro e admiro muito. Mantenho um grande carinho e valorizo o que foi para mim e em verdade as pessoas ainda se lembram.

Como qualifica sua experiencia por trabalhar ao lado de Ruddy Rodríguez em um filme da Segunda Guerra Mundial e ser o único mexicano no longa?

É um filme que fizemos há 3 anos. Uma experiencia positiva conhecer a Haik GAzarian, a Édgar Ramírez que também foi produtor de “Venezzia” e conhecido não só em Venezuela como em outras partes do mundo. Dar vida a Frank, um técnico em Telecomunicações foi enriquecedor e o filme já percorreu vários países da Europa e da África e participou em festivais, onde ganhou prêmios e espero que as pessoas do Equador gostem.

O que trás a mente o nome do Equador?

As idas com RBD a Guayaquil e as vezes que estivemos e Quito. O equatoriano tem a particularidade de ser positivo e carismático. Apesar dessas viagens relâmpago sempre há a possibilidade de conhecer a cidade e adorei Guayaquil e seus estádios. Equador foi sede da Copa América em 1993 e segui algumas partidas.

Sendo amante do futebol, você se sentiu realizado em “El Diez”?

Claro que sim, El Diez fiz há seis meses, foi uma série sobre um jogador de futebol que passou no México, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos e outros países que o viram pela TV por assinatura.

Sem tempo para digerir o que acontece ao seu redor, People o reconheceu entre os 50 mais belos, atuou com Demian Bichir, foi convidado para um filme de Hollywood, lhe convidam para os melhores festivais…

Vejo como parte de um trabalho, nada mais. Não acredito no estrelado, amo e respeito meu trabalho e o tomo como tal, o que ocorre comigo é só um produto do desempenho do meu trabalho.
 
:: Créditos: Redacción Expresiones

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